15/01/16

O politicamente correcto dos Cunservadores

 

O blogue das famílias portuguesas publicou um vídeo em que se expõem as teses politicamente correctas dos Cunservadores, a ver:

sempre existiram homossexuais, e portanto não devemos criticar a sodomia, em si mesma; o que devemos criticar são os ideólogos políticos que se servem dos homossexuais;

Segundo este raciocínio: “sempre existiram sado-masoquistas, e por isso não devemos criticar o sado-masoquismo”. Por outro lado, separa-se o objecto da ideologia política, por um lado, da própria ideologia política, por outro lado — o que é um absurdo.


não devemos fazer juízos de valor sobre o comportamento homossexual; só Deus pode fazer juízos de valor sobre o comportamento de qualquer pessoa.

Mas quando a Esquerda faz juízos de valor, devemos aceitar como normais esses juízos de valor.


não devemos utilizar o termo “homossexualismo”, porque ao utilizar este termo, estamos a fazer o que o movimento gay (ou seja, o homossexualismo) quer — porque eles (o movimento gay) vão utilizar isso como pretexto para a existência de um suposto “fundamentalismo religioso” que justifica a criação de mais privilégios políticos e sociais.

Por esta ordem de ideias, não devemos utilizar a palavra “marxismo”, porque isso serve de pretexto para a existência de uma suposta “extrema-direita” que justifica uma maior repressão da liberdade de expressão e a criação de privilégios para os marxistas.


O problema é que estas teses são defendidas por Cunservadores com grande influência na cultura da dita “direita”. É o politicamente correcto dos Cunservadores.

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